Percebo os últimos olhares de textos daqui, foram dispensados à Educação. Curiosamente, hoje a questão é a mesma, mas olhada por outra objetiva, a da maternidade.
A pergunta agora é “como pensamos nossas crianças? ”. As perguntas agora são “o que será que elas pensam de nós? ” “O que nós pensamos de nós mesmos? ”
Antes
de mães somos todas filhas, não fazer a passagem de ser só filha para a de sustentar
a dinâmica mãe e filha, alternando os papeis conforme pede a vida, é atraso.
Mas como qualquer passagem, essa custa. Nem é barato. Nem acontece de repente,
mas vai se construindo outra identidade, inspirada por outra potência, fortalecida
na submissão à vida comum, comunitária. A maternidade é substancial, merece que
nos demoremos atentando para as transformações multiplicadoras.
Proponho:
debrucemos sobre um tempo largo o suficiente para abraçar todas as questões que
surjam destarte, e enquanto ele passa a gente fuxica, fala, escreve, discorre
sobre elas até que se gastem e deixem rastro de aprendizagem.
- Elis Barbosa
Revisão: Leandra Freitas
Revisão: Leandra Freitas
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